O desafio foi lançado pelo vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping, à Universidade de Lisboa (UL), durante uma visita dos responsáveis da universidade à China e a Macau.

O objetivo é duplicar o número de alunos chineses a aprender português e alargar o ensino de mandarim nos países lusófonos. Para tal, foi criada uma plataforma com a Universidade de Pequim e o Politécnico de Macau.

O vice-ministro da Educação pretende aumentar de 15 para trinta o número de universidades chinesas a lecionar português.

A plataforma, que está em desenvolvimento, poderá igualmente levar à criação de novos institutos Confúcio noutros países, como explicou Teresa Cid, vice-reitora da UL, ao jornal Público.

Desde 2008 que a UL tem um instituto Confúcio, a funcionar na Faculdade de Letras, onde estudam 14 estudantes chineses. Na China estão 18 estudantes da universidade portuguesa a aprender mandarim em várias universidades.

A proximidade entre China e Portugal vai ser benéfica, uma vez que existem “muito poucos [chineses] a falar português e quem fala português tem emprego garantido”, salientou Teresa Cid ao mesmo jornal.