Conhecido símbolo da gastronomia portuguesa, a famosa e tradicional francesinha integra agora o top das nove melhores sanduíches do mundo. Esta distinção foi atribuída pela edição espanhola da revista Condé Nast Traveler, uma prestigiada publicação sobre viagens e estilo de vida.

A lista, publicada na passada segunda-feira, tem como objetivo homenagear as diferentes sandes características de variadas nações, desde Portugal ao México, passando pelo picante característico da Índia. Ainda outro objetivo da tabela é demonstrar a admiração pela “felicidade que também se esconde entre dois pedaços de pão” e prestar “homenagem à migalha generosa, à conquista do queijo derretido e ao brilho de um bom tomate”. “É uma saudação às diferentes sandes características do globo”.

A iguaria é caracterizada como um produto “distintamente português”, o que faz com que a francesinha seja uma sandes “confusa mas confortavelmente saborosa”. A publicação afirma ainda que só os “valentes” têm condições para provar esta iguaria “bombástica”, recomendando a célebre francesinha da cidade Invicta. Criada em 1950 por Daniel David Silva, um emigrante retornado de França, esta tornou-se numa importante marca da cidade nortenha.

A revista caracteriza ainda a iguaria como um “símbolo do país”, enaltecendo as apreciadas características do seu “molho secreto, que inclui cerveja, tomate e picante”. Por fim, considera que o turista que visita o Porto tem de provar, obrigatoriamente, esta especialidade.

Do top da publicação fazem ainda parte sanduíches como a pastrami, uma iguaria nova-iorquina; a especialidade vada pav, uma sandes vegetariana tipicamente indiana; e a caprese, uma delícia característica da nação italiana.

A Condé Nast Traveler foi criada no ano de 1987, nos Estados Unidos da América. Esta é uma revista de renome, a nível mundial, sobre viagens, estilo de vida, gastronomia, entre outros tópicos.

Ainda recentemente, a especialidade integrou a lista das 10 melhores iguarias da Europa, mostrando tanto a sua ascensão no panorama gastronómico português, como no europeu.