Passava pouco das 20h00 no Iraque (17h00 de Lisboa), quando uma violenta explosão abalou o centro da cidade de Bagdad. O carro armadilhado com cerca de 500 quilos de explosivos afectou gravemente uma zona residencial e de comércio. Segundo a agência Lusa, o ataque foi perpetrado por um bombista suicida.

O Hotel Mount Lebanon, de cinco andares, ficou destruído, bem como as casas e lojas nas imediações da explosão. Informações confirmam que a maioria dos hóspedes eram de origem iraquiana e árabe. Um outro hotel frequentado por jornalistas estrangeiros, Hotel Swan Lake, ficou também afectado com a explosão.

O rebentamentamento da bomba causou uma cratera de cerca de dois metros e meio de diâmetro e três de profundidade.

Socorro das vítimas

Após a explosão do carro-bomba, a polícia e as equipas de socorro acorreram ao local para rapidamente dar assistência às vítimas. Por entre uma nuvem de pó, os socorristas retiraram 17 mortos e 35 feridos.

Declarações das equipas de socorro confirmam que a maioria das vítimas eram iraquianas. Entre as vítimas mortais, há um cidadão britânico.

EUA mantém posição

A dois dias do primeiro aniversário da invasão do Iraque, as autoridades estão em alerta para possíveis ataques das forças de resistência iraquianas.

Segundo o jornal “Público“, a administração de Bush já referiu que este ataque não vai afectar as intenções dos EUA em relação ao Iraque.

Teresa Oliveira dos Santos