Quatro elementos da Debating Society da Faculdade de Letras participam no campeonato europeu universitário de debates, no Reino Unido.

Joana Pereira, Letícia Teixeira, Mariana Sá e Paulo Oliveira são os representantes de Portugal num campeonato que vai reunir cerca de 100 equipas de trinta países em Durham. Há apenas um objectivo: praticar a retórica. Estes estudantes portugueses de Línguas e Literaturas Modernas vão ter à sua espera sete debates em dois dias, numa fase inicial.

John Ross, orientador da Debating Society da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), revelou ao JornalismoPortoNet que o objectivo “é apenas adquirir experiência para um melhor desempenho no futuro”. Enfrentando cerca de 50 equipas que têm o Inglês como língua-mãe, “existe a hipótese de uma equipa portuense chegar aos quartos-de-final da competição”.

David Evans, responsável pela secção portuguesa da English Speaking Union (união de países de língua oficial inglesa), assegurou ao JornalismoPortoNet que as equipas nacionais “não têm qualquer hipótese de ganhar um dos maiores prémios, mas podem aprender com os melhores oradores europeus”.

Também Pedro Henrique, o orador mais experiente da Debating Society do Porto, deixou a garantia de “muita diversão” e “bastante preparação para próximas oportunidades”.

Campeonato nacional é na FLUP

No próximo dia 15 de Maio, a Faculdade de Letras da UP acolhe a competição nacional de debates. Está prevista a participação de várias equipas das Universidades do Minho, Católica e Nova de Lisboa, além da Faculdade de Direito de Lisboa, do Colégio Luso-Inglês e do British Council, além das duas equipas portuenses.

A Debating Society do Porto parte com optimismo, uma vez que ganhou a competição, no ano passado. Pedro Henrique fez equipa com Sofia Araújo (então eleita a melhor oradora) e arrecadou o título nacional. Na opinião do orador mais experiente, as quatro pessoas que compõem as duas equipas concorrentes “têm bastante possibilidade de conseguir bons resultados”.

David Evans afirma que os oradores portuenses “não têm um nível de Inglês nada mau e conseguem expressar-se bastante bem, ao contrário do que os professores universitários pensavam há poucos anos atrás”. Para o representante da English Speaking Union em Portugal, um debate “é como uma batalha, onde há muita pressão porque há tempos limite e é necessário aceitar pedidos de informação da oposição”.

Manuel Jorge Bento