Alunos brasileiros procuram cada vez mais a Universidade do Porto motivados pela qualidade de ensino e língua comum.

Os protocolos de cooperação da UP são programas de mobilidade de estudantes que na sua maioria são estabelecidos com países de expressão portuguesa.
Os alunos brasileiros são os que mais procuram a Universidade do Porto, sobretudo para fazerem pós-graduações.

Elizabete Ribeiro, chefe de divisão do Programa de Cooperação com Países de Expressão Portuguesa da Universidade do Porto considera que são “a qualidade de ensino e a língua que fazem os alunos brasileiros atravessarem o oceano”.
São também cada vez mais os portugueses que procuram o Brasil para progredirem a nível académico e nesse sentido “a UP começa a ter uma relação mais bilateral com o Brasil”, afirma Elizabete Ribeiro ao JornalismoPortoNet.
O número de estudantes brasileiros na Universidade do Porto tem crescido tanto que foi criada a BRASUP, uma associação de estudantes brasileiros na UP.

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Rodrigo Ozório é o presidente da BRASUP, uma associação que funciona como um centro de acolhimento de outros estudantes brasileiros quando chegam à UP. Rodrigo, em declarações ao JornalismoPortoNet, fala da dificuldade que muitos alunos sentem quando vão estudar para um país estrangeiro: “Existe sempre um período de adaptação, que para um estudante brasileiro é menor do que para um estudante de língua estrangeira”. O papel da BRASUP é “promover da melhor forma a integração dos alunos brasileiros na UP”, refere.

Modalidade Out – Estudantes portugueses na Europa

O número de alunos da Universidade do Porto que adere ao programa de mobilidade de estudantes é cada vez maior. Este ano lectivo 490 alunos da UP foram estudar para a Europa ao abrigo do programa Erasmus. São na maioria alunos de engenharia e de letras e os destinos preferidos são a vizinha Espanha, Itália e França.

Jacqueline Rodrigues, finalista de economia na Faculdade de Economia do Porto , foi no passado ano lectivo para Bucareste na Roménia.

Jacqueline considera que foi “uma experiência única”, em termos de desenvolvimento pessoal e académico. Esta aluna de economia diz ter avançado imenso no curso e confessa mesmo ter feito nove cadeiras em três semanas, um recorde para qualquer estudante.

Desta aventura pelo estrangeiro, Jacqueline sublinha o facto de ter feito muitos amigos e de ter viajado imenso. Diz que ficou com o “bichinho” de viajar e confessa que quando acabar o curso vai novamente estudar para o estrangeiro: “nem que seja para a Austrália, eu já estou por tudo”. É uma experiência que recomenda a todos os estudantes.

Carla Sousa