A história começa em Dezembro de 2003. De acordo com o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), o representante português no Comité de Disseminação de OGM (organismos geneticamente modificados) votou na altura contra o pedido da multinacional “Syngemta” para o cultivo e comercialização de milho doce transgénico BT11, destinado a consumo humano.

Depois, a 18 de Fevereiro, ainda de acordo com “Os Verdes”, o mesmo representante terá votado a favor do pedido de uma outra multinacional, a “Monsanto”, para o transporte e transformação de milho transgénico MK306.

Em declarações ao JornalismoPortoNet, Maria João Pacheco, do PEV, afirmou que “o sim de Portugal ao cultivo de transgénicos representa o fim da moratória de 1999”. A responsável do partido sobre o tema considera que esta posição de Portugal revela a “inexistência de uma base legislativa sobre os transgénicos.”

“Não é garantida a segurança das culturas e dos agricultores. A Espanha é o maior produtor europeu de transgénicos. Onde está o controlo das nossas fronteiras?”, questiona Maria João Pacheco.

O JornalismoPortoNet contactou o Ministério da Agricultura para obter esclarecimentos, mas até à data de publicação deste artigo não recebemos a resposta prometida.

Daniel Vaz