Bulgária, Estónia, Letónia, Lituânia, Eslováquia, Eslovénia e Roménia são os novos membros da família da NATO. É o quinto e o maior alargamento nos 55 anos de história da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
A cerimónia oficial da entrada dos novos membros na Aliança começou no início da semana, em Washington, presidida por George W. Bush e pelo Secretário-Geral da NATO, Jaap de Hoop Scheffer. As comemorações terminam hoje, em Bruxelas, com o hastear das bandeiras.
O alargamento é determinado pela intenção de estender a área de influência da Aliança na Europa. O processo começou no âmbito da Guerra Fria, em 1949, com 12 países fundadores. Após o desmantelamento da União Soviética, as fronteiras da Aliança estenderam-se a países que pertenceram ao Pacto de Varsóvia, principal rival da NATO.
O primeiro alargamento a Leste ocorreu em 1999, com a adesão da Polónia, República Checa e Hungria. Cinco anos depois, há uma nova expansão com o ingresso de sete novos Estados, o que faz com que 40% dos membros da NATO sejam ex-repúblicas soviéticas.
A pensar no futuro
A NATO prepara já o próximo. Croácia, Albânia e Macedónia já apresentaram a candidatura de adesão e, se cumprirem todos os requisitos políticos, económicos e militares, em breve serão membros de pleno direito da Aliança.
Esta política baseia-se no Artigo 10º do Tratado de Washington, que diz que “qualquer país europeu em condições de seguir os princípios do Tratado e contribuir para a segurança da zona do Atlântico Norte” poderá tornar-se membro da Aliança. Todos os países do continente europeu serão potenciais membros.