Vasco Costa, presidente da AEFLUP, referiu que, apesar dos alunos não terem aderido em grande número, “tudo correu pelo melhor”. O estudante confessa que, apesar de estar à espera de mais público, o festival foi mesmo um verdadeiro sucesso: “vibrámos todos imenso com o espectáculo. As bandas estiveram muito bem e vimos até o conselho directivo a abanar a cabeça”.

A ideia de organizar o festival vem já de há muito tempo, mas só este ano foi possível. Inicialmente a Associação de Estudantes pensou em criar um festival interactivo “em que os instrumentos estavam em cima do palco e quem quisesse ia lá e tocava”. No entanto, a Associação quis aproveitar a Expoletras e organizou, então, o festival de bandas de garagem. “Achamos que se nos aliássemos à exposição, seria uma boa maneira de divulgar a actividade e de os alunos aderirem mais”, disse Vasco Costa ao JPN.

“Expoletras tenta vender o que a faculdade tem de melhor”

Enquanto aluno da FLUP, Vasco Costa reconhece a importância da Expoletras e acrescenta que “é acima de tudo uma feira de marketing. Tenta-se vender o que a faculdade tem de melhor: os cursos”. O presidente da AEFLUP insiste na importância do evento, quer para os alunos do secundário e que, graças à exposição, podem vir a escolher a FLUP para ingressar no Ensino Superior, quer para os alunos da casa que estão agora mais conhecedores da realidade do mercado de trabalho.

O movimento e animação que se vive durante esta semana na FLUP, conduz a uma questão: A Expoletras pode ser um bom pretexto para os alunos faltarem às aulas? Vasco Costa é claro na sua resposta: “No início da semana os alunos não tinham justificação das faltas para poderem assistir aos workshops e conferências, no entanto, a AEFLUP resolveu esse problema com o concelho directivo. Assim sendo, os alunos não podem, agora, justificar as faltas, usando a exposição como um argumento”.

Andreia Abreu