As propostas foram entregues ao governo pelo consórcio americano Carlyle, pelo grupo José de Mello, pela Viacer e pelo fundo de capital de risco inglês CVC. Vão agora ser avaliadas tendo em vista a aquisição de 33,34% do capital da empresa petrolífera portuguesa.

A CVC, grupo que controla a Lecta, foi a última destas entidades a entregar a proposta, quase no limite do prazo previsto. Daí que tenham surgido informações diferentes, conforme noticiou a Rádio Renascença. É que, enquanto a Lusa referiu que a proposta tinha sido entregue em Londres nos últimos minutos de prazo, uma fonte oficial do Ministério da Economia disse ter recebido o documento em Lisboa.

O JornalismoPortoNet (JPN) tentou ouvir fontes ligadas ao ministério da Economia, mas até ao momento tal não foi possível.

Grupo José de Mello faz parceria com BCP…

De acordo com a agência Lusa , a proposta do grupo José de Mello é apoiada pelo Banco Comercial Português (BCP), uma entidade de capitais privados. Em comunicado de imprensa, o grupo José de Mello diz que a sua proposta de aquisição de 33,34% do capital da Galp Energia assenta na “elevada criação de valor para a Galp” e no “desenvolvimento de um compromisso de longo prazo”.

…e a Viacer com o BPI

A Viacer (empresa que controla a cervejeira Unicer), uma das entidades a apresentar uma proposta de aquisição de 33,34% do capital da Galp Energia, conta com o apoio do Banco Português de Investimento (BPI) para levar a cabo esta operação.

O ministro da Economia disse, em declarações recentes, que o futuro parceiro da Galp vai ficar com uma participação que deverá andar entre os 33,34% e os 45% da empresa petrolífera.

A Galp Energia

Foi constituída em 1999, e é a holding responsável pela reestruturação do sector energético em Portugal nas áreas do petróleo e do gás natural. A Galp Energia detém 100% da Petrogal e 100% da empresa Gás de Portugal (GDP). A empresa petrolífera é participada, entre outros, pelo Estado português, pela EDP (Electricidade de Portugal), pela Rede Eléctrica Nacional (REN) ou ainda pela Portgás.

Ana Correia Costa