Devido ao calendário escolar, o JornalismoPortoNet termina hoje as actualizações diárias. Ao longo dos últimos meses, uma equipa de estudantes finalistas actualizou diariamente, de terça a sexta-feira, o JPN. O estágio terminou e o JPN interrompe assim as actualizações. Regressamos em Outubro com uma nova equipa, mas com o mesmo objectivo: possibilitar aos estudantes do curso um instrumento de contacto com o jornalismo profissional.
Para não perder o hábito de visitar esta página, ao longo dos próximos meses vamos destacar periodicamente os melhores trabalhos aqui publicados.

Balanço positivo para um projecto pioneiro

Três ex-estagiários deixam o seu testemunho sobre a experiência no JPN. Actualmente a estagiar em órgãos de comunicação externos à faculdade – Rádio Renascença, jornal «Público» e televisão SIC – os três alunos do curso de Jornalismo e Ciências da Comunicação garantem que a experiência no JPN foi “muito positiva”.

“Funcionou como um pré-estágio”

“Foi muito positivo, porque obrigou-nos a criar uma série de rotinas e procedimentos próprios do jornalismo”, aponta Pedro Rios. A estagiar no «Público», este aluno de Jornalismo refere que o “traquejo” foi uma das grandes mais-valias da passagem pelo JPN. “A rapidez e o traquejo com que identificamos o que é notícia e o que não é”, o que se reflecte no “ritmo de escrita de uma notícia”, e perceber “onde devemos pesquisar” fizeram do JPN uma “experiência positiva”, nas palavras de Pedro Rios.

“Uma experiência francamente positiva”

“Éramos nós que estávamos em primeiro plano, éramos nós que tínhamos que ir para a rua recolher a informação, éramos nós que tínhamos que a tratar e editar”, diz Andreia Abreu, actualmente a estagiar na SIC. “Além disso, havia uma grande mais-valia, que era o facto de vermos o nosso trabalho publicado. Sentíamos que alguém ia ler, ouvir e ver aquilo que fazíamos”, refere. Essencialmente, a passagem pelo JPN “funcionou como uma mais-valia”, afirma Andreia Abreu.

“Acho que é muito importante acompanhar e ver como os grandes profissionais fazem, como é que eles reagem, como é que entrevistam, como é que abordam as pessoas”, refere Andreia. No entanto, a aluna não deixa de sublinhar a importância da experiência no JPN: “Eles lançaram-nos às feras; tinha de me desenrascar, tinha que fazer as notícias. Mas assim é que se aprende, não é só a observar”.

“Uma boa experiência”

Manuel Jorge Bento, actualmente a estagiar na Rádio Renascença, refere que a passagem pelo JPN “permitiu obter uma certa experiência nas várias áreas do jornalismo”. Numa perspectiva de alguém que agora experimenta um estágio numa empresa jornalística, Manuel refere a importância da sua passagem pelo JPN: “chegando a uma redacção a sério, ou seja, fora da faculdade, vê-se que foi muito bom ter tido esta experiência”. Quando se chega a uma redacção já se sabe, “à partida”, aquilo que é preciso fazer: “como trabalhar e com que meios trabalhar”. Uma “boa experiência, sem dúvida”, refere Manuel Bento.

O JPN em números

Assumindo-se, de acordo com o seu estatuto editorial, como um jornal online de informação geral, o JPN pretendeu ser um ponto de referência para o seu público-alvo potencial, ou seja, a Universidade do Porto. Como tal, a «UP» foi a secção a que o JPN tentou dar maior cobertura, numa aposta que devolveu resultados positivos. Ao todo, foram 107 as notícias produzidas para a categoria «UP», num total de 910 entradas.

O número de visitas diárias situa-se, em média, nos cerca de 230. O ponto alto foi atingido durante a Queima das Fitas, um acontecimento que o JPN seguiu de perto. Em Abril registaram-se 4.307 visitas, numa média de 143 por dia. Maio, o mês da «Queima», bateu todos os recordes, com 10.713 visitas, numa média diária de 350.

No mês de Junho, o dia 3 foi o que registou mais visitas (353), sendo que até ao dia 9 o registo é de uma média diária de cerca de 242 visitas.