O principal objectivo dos países signatários é equiparar os sistemas educativos a nível europeu. Com isso pretendem dotar o ensino de competitividade internacional, que na opinião de Milan Rados, especialista em relações internacionais, significa competir com os Estados Unidos da América. Uma outra meta da declaração é aumentar a empregabilidade dos alunos. Para concretizar estas medidas, querem dar mais mobilidade aos estudantes e professores. Foi também criado um sistema europeu de créditos que facilita a cooperação na avaliação.
Vai ser implementado um sistema de dois ciclos, o graduado e o pós-graduado. O primeiro é equivalente à licenciatura ou bacherlato, mas ainda não tem designação definida, e em Portugal terá três anos, exceptuando no curso de medicina, e o segundo corresponde ao mestrado ou doutoramento.
Os países signatários foram: Portugal, Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polónia, Roménia, República Eslovaca, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.
