Os Estados Unidos e o Reino Unido assinaram em Junho de 2004 um documento que classifica os vestígios do Titanic como "mausoléu marítimo".

O tratado regula as visitas que os investigadores podem fazer ao navio afundado, de modo a respeitar o local onde jazem os restos mortais das mais de 1.500 pessoas que faleceram a 12 de Abril de 1902, bem como os vestígios físicos do Titanic.

O Titanic está a quase 3.800 metros de profundidade, em águas internacionais, a 325 milhas da costa da Gronelândia. O tratado prevê também que seja instituído um sistema que proteja as peças retiradas dos escombros.

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Para John Turner, sub-secretário de Estado dos EUA, “este acordo é um passo importante para evitar que este tesouro histórico e científico seja danificado no futuro”. O tratado permitirá também, na opinião de Turner, que as pessoas que morreram descansem em paz e que as suas famílias tenham algum consolo.

O tratado espera ainda aprovação por parte da Câmara dos Comuns do Reino Unido. Os detalhes da aplicação deste conjunto de medidas não impede, para já, a realização de operações. Os primeiros vestígios do navio naufragado foram encontrados há quase 20 anos, em Maio de 1985.

Luis André Florindo