Os seguranças, as empregadas de limpeza, os "barmen" e os DJ são fundamentais para que a festa brilhe.

A 16ª edição do Portugal Fashion decorreu em ambiente “Nature Tech”. Num espaço remodelado, bem ao gosto do designer Marco Sousa Santos, o evento reuniu muitas caras conhecidas do mundo da moda e um pouco de todos os quadrantes sociais.

Com a dimensão de um evento à escala internacional, é grande a equipa que dá corpo à organização. Desde a direcção ao “staff”, todos têm um papel a cumprir para que nada ofusque o brilho das passerelles.

Logo à entrada do edífico, a segurança recebe os muitos que querem entrar na festa da moda. Luís Barros, chefe da equipa de segurança garante “todas as normas de segurança programadas em caso de alguma eventualidade”. O responsável assegura ainda a presença de elementos em todas as portas de entrada ou saída, para que “tudo corra da melhor forma”.

Cá fora, os sons cativam e apelam à festa. A música convida a entrar. Lá dentro, o ambiente é inovador. Um espaço cuidado, muito “fashion” e irreverente como não poderia deixar de ser. O DJ, lá do alto, faz o “warm-up” e lança o ritmo que se vai manter por toda a noite. “Lounge e chill-out são os sons do momento”, confessa o DJ convidado, Ricardo Oliveira. “É essencial a boa música para que o evento corra bem, especialmente num acontecimento como este”, acredita Ricardo.

Caras bonitas, sorrisos largos e bebidas coloridas – os bares do Portugal Fashion não tiveram descanso. Marta não tem mãos a medir enquanto fala connosco: “Trabalhar aqui é o máximo, mas as horas são imensas”. A “barmaid” confessou-nos que “é giro poder estar lado a lado com os modelos e com os famosos”. De facto, os bares são os pontos de encontro dos famosos. “Gin, martini e muito whisky”, fazem os prazeres das caras conhecidas, explica Marta.

Por todo lado “showmen” limpam cinzeiros e arrumam os que os convidados tiram do sítio. Vítor Bastos ficou encarregue do transporte das roupas. O “showman” garante que “o melhor é poder assistir aos desfiles de graça sentado e ter acesso aos bastidores…”. Por outro lado, Vítor queixa-se das imensas horas que trabalha e o “stress” a que são sujeitos.

O “stress” é apontado também por Maria Adelina. Esta empregada de limpeza, que corre para a “passerelle” depois dos desfiles para a limpar, trabalhou 17 horas no primeiro dia de Portugal Fashion. “Muito trabalho”, diz Maria Adelina, embora reconheça que “os famosos não sujam muito, até são limpinhos”.

Agostinha Garcês de Almeida