A intervenção total da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) pode chegar aos 2.700 milhões de euros, valor esse que será em grande parte financiado por investidores privados. Consciente da quantia avultada da obra, o presidente Rui Rio salientou ontem, na apresentação do Urbanismo Masterplan, na Câmara Municipal do Porto, que “não é possível fazer um projecto destes sem dar confiança aos investidores”.
A SRU não descarta igualmente o apoio governamental. Neste sentido, apela ao desenvolvimento “de acções de ‘lobbying’ com vista à alteração de politicas por parte do Governo”. Neste sentido, Rui Rio considera mesmo essencial “a alteração da lei das rendas”.
No entanto, estes investimentos não serão suficientes para a realização total da obra. A SRU começou já um conjunto de parcerias público/privado, no sentido de desenvolver os campos tecnológico, ambiental e económico da baixa.
A Porto Vivo deixou em aberto a possibilidade de recorrer a empréstimos, como tal o Banco Europeu de Investimento.
A recuperação do dinamismo comercial vai contar com incentivos fiscais (IRS e IRC) e ainda redução das taxas municipais. Os bancos vão também possibilitar linhas especiais de crédito, como incentivo ao investimento nesta zona.
