Nascimento: Os primeiros registos sobre esta bebida fermentada têm cinco milénios. Os sumérios e os assírios já seriam então grandes apreciadores da cerveja.

Apogeu: A civilização egípcia foi uma grande consumidora deste líquido, que ganhou no país o estatuto de bebida nacional. O seu consumo estava ainda associado a fins curativos, nomeadamente contra picadas de escorpião.

Variedade: No Egipto existia mesmo alguma diversidade, como a Cerveja dos Notáveis e a Cerveja de Tebas.

Registo: A técnica utilizada pelos egípcios foi deixada para a posteridade, gravada em hieróglifos que explicam o processo pelo qual era obtida esta bebida.

Lei: Na Babilónia, beber cerveja tornou-se um hábito tão corrente que chegou a ser regulamentado. O Código Hamurabi disciplinava até a sua venda.

Aromas: A técnica de adicionar ervas aromáticas à cerveja tem também uma história milenar. A mais famosa de todas as ervas é o lúpulo, usado para corrigir as diferenças observadas no sabor. O zimbro, o rosmaninho, o louro e a hortelã são outras espécies muito utilizadas.

Produção: Na Idade Média, os conventos assumiram a produção de cerveja e terão sido os monges de St. Gallen, na Suíça, que terão tornado popular o uso do lúpulo.

Científico: Datam do século XIX as primeiras contribuições de cientistas na produção de cerveja. Louis Pasteur convenceu os produtores a usar culturas seleccionadas de leveduras para padronizar a qualidade final da bebida.

Actualidade: A Bélgica assume-se hoje em dia como o “Paraíso da Cerveja”, já que oferece cerca de 450 variedades diferentes da bebida.

Milene Câmara