O número avançado pela Federação Académica do Porto (FAP) é ambicioso: querem angariar junto da Comissão de Luta Contra a SIDA 300 mil preservativos para distribuir durante a Queima das Fitas.

Exclusivamente para este efeito vai ser criada uma barraca logo à entrada do recinto, onde será feita a distribuição dos contraceptivos e de folhetos informativos. De acordo com Pedro Esteves, da FAP, a ideia é “sensibilizar os utentes logo à entrada”, porque “a FAP tem consciência da folia que reina na Queima das Fitas, depois de uma noite em que o consumo de grandes quantidades de álcool, a intensidade da luz e do som levam, muitas das vezes, a comportamentos de risco por parte dos utentes da queima das fitas”.

Uma segunda iniciativa relacionada com a segurança dos visitantes do recinto tem a ver com a prevenção rodoviária. Num projecto conjunto com o Governo Civil, a FAP vai “alertar para todas as consequências de conduzir com alguma quantidade de álcool no sangue”, afirmou Pedro Esteves ao JPN. Para além da sensibilização, vai proceder-se ainda a testes voluntários de alcoolemia.

De forma a diminuir o afluxo de trânsito envolvente ao queimódromo, vai também haver autocarros gratuitos, resultado de um acordo com os STCP.

Este ano, os primeiros socorros vão ser prestados pela Cruz Vermelha do Porto e de Viana do Castelo. De acordo com Pedro Esteves, “a Cruz Vermelha do Porto não tinha meios”. A solução passará por recorrer aos “meios móveis de Viana do Castelo e aos meios humanos da Cruz Vermelha do Porto”.

Anabela Couto