O Brasil entrou da melhor forma na Taça das Confederações. Sempre mais forte do que o conjunto grego, a turma de Carlos Alberto Parreira venceu por 3-0.

Adriano inventou o tento inaugural com um excelente remate a quatro minutos do intervalo, Robinho ampliou a vantagem ao primeiro minuto da etapa complementar e Juninho fechou o marcador.

Luisão e Fyssas, os representantes do futebol português na prova, viram do banco um Brasil dominador. Diante de uma Grécia bem distante do nível que ostentou no Europeu de Portugal, o campeão mundial tomou a iniciativa do encontro, mas não conseguia materializar o ascendente. Adriano inverteu essa tendência num lance que caracteriza o que deve fazer um avançado: arranque, força, explosão e acerto no remate.

Esperava-se a reacção grega, mas o golo de Robinho anulou o que de bom pudessem trazer as duas substituições operadas por Otto Rehaggel durante o descanso. O avançado do Santos encostou para o fundo das redes de Nikopolidis após lance individual do defesa-esquerdo Gilberto.

Juninho Pernambucano fez o resultado final a dez minutos do termo da partida. O médio do Lyon provou o porquê de ser considerado um dos melhores marcadores de bolas paradas da actualidade.

México vira resultado

Atsushi Yanagisawa deu vantagem ao conjunto japonês, mas Zinha e Jose Fonseca marcaram na reviravolta mexicana.

Na partida realizada na cidade de Hanover, a selecção da América Central deu um passo importante para a candidatura à passagem às meias-finais da Taça das Confederações.

Yanagisawa adiantou o onze nipónico à passagem do quarto-de-hora ao finalizar um exemplar lance de contra-ataque. Sem ter feito muito por isso, a turma da ex-estrela brasileira Zico tomava a dianteira. Isso acentuou ainda mais o domínio mexicano, que chegou a ser asfixiante.

Zinha, um brasileiro naturalizado, fez o tento do empate num espectacular remate de 30 metros. Nem a reposição da igualdade inverteu o domínio mexicano, que se intensificou ainda mais após o intervalo. Carmona e Borgetti dispuseram de soberbas ocasiões para confirmar a reviravolta mas seria Fonseca a conseguir o segundo golo.

Novamente com Zinha na jogada, o avançado do Cruz Azul cabeceou para o fundo da baliza nipónica.

O México foi um vencedor justo e defronta o Brasil na segunda jornada do Grupo B. Uma vitória dá o apuramento para as meias-finais, com Japão e Grécia à espreita por uma vaga.

André Viana