A Alemanha venceu o México por 4-3, após prolongamento, e concluiu o torneio na terceira posição. Viu-se um excelente jogo de futebol em Leipzig, mas a contagem de golos só se iniciou no final do primeiro tempo. Lukas Podolski abriu o marcador com um fulminante remate de pé esquerdo, fazendo o seu terceiro tento na prova. Todavia, José Fonseca igualou dois minutos volvidos, aproveitando da melhor forma uma perda de bola de Frings, em pleno meio-campo defensivo.

A igualdade durou só um minuto. A Alemanha voltou a marcar, desta feita por intermédio de Bastian Schweinsteiger. Hinkel subiu no terreno e serviu o médio do Bayern de Munique, que se limitou a encostar. Assim se chegou ao descanso.

O segundo tempo reduziu a turma de Klinsmann a dez unidades, por expulsão do avançado Mike Hanke.

Despontou então a capacidade de Jared Borgetti para jogar de cabeça. Mais rápido do que Per Mertesacker, o avançado do Pachuca restabeleceu o empate, a meia-hora do final.

Todavia, a inferioridade numérica não impediu a Alemanha de voltar à liderança, por intermédio de Robert Huth.

Não estava ainda encontrado o resultado final. A cinco minutos do termo do encontro, Borgetti voltou a subir mais alto para bater Oliver Kahn (fez dois jogos, sofreu seis golos).

Sem mais golos até final do tempo regulamentar, a partida seguiu para prolongamento. Aí apareceu o génio do capitão Michael Ballack. Na conversão de um livre directo, o médio do Bayern decidiu a sorte do encontro, apontando o seu quarto tento na Taça das Confederações.

André Viana