Menos doze mandatos e uma presidência de câmara é o balanço dos sociais-democratas no distrito portuense. Independentes marcam posição em Gondomar e Felgueiras.
Presidências
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Mandatos
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2001
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2005
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2001
|
2005
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Saldo
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PPD-PSD
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7
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6
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52
|
40
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-12
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PPD/PSD-CDS/PP
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4
|
4
|
35
|
37
|
+2
|
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PS
|
6
|
6
|
63
|
61
|
-2
|
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Independentes
|
0
|
2
|
0
|
14
|
+14
|
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CDS
|
1
|
0
|
5
|
3
|
-2
|
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CDU
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0
|
0
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3
|
3
|
0
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Apesar de manter as principais câmaras do distrito (Porto e Vila Nova de Gaia), o PSD encontrou no Porto um contraponto aos bons resultados verificados a nível nacional. Os social-democratas apenas conseguem números positivos na coligação com o CDS-PP, arrecadando mais dois mandatos no distrito.
A subida das forças independentes, que conquistaram as câmaras em Gondomar e em Felgueiras, é outro dado a destacar. Pese embora a controvérsia que envolveu as suas candidaturas, Valentim Loureiro e Fátima Felgueiras alcançaram maiorias absolutas.
Direcções distritais com realidades diferentes
Líder contestado, Francisco Assis vê o Partido Socialista manter o número de presidências de câmara, perdendo apenas dois mandatos. De realçar a conquista da Câmara de Baião, um conhecido bastião social-democrata.
Narciso Miranda, ex-presidente da Câmara de Matosinhos, é um dos nomes avançados mais para suceder ao actual líder do PS-Porto.
Já Marco António Costa, líder da distrital do PSD, beneficiando dos bons resultados do PSD a nível nacional, vê a sua liderança intacta, apesar da visível queda dos sociais-democratas no distrito portuense.
Amarante foge à maioria
Dos dezoito concelhos do distrito, apenas em Amarante não se verificou uma maioria absoluta. O candidato Armindo Abreu, do PS, manteve a presidência, mas está dependente das outras forças políticas – PSD e Independentes – para governar a cidade amarantina.
Dos três candidatos do distrito independentes envolvidos em processos judiciais, só o candidato à câmara de Amarante, Avelino Ferreira Torres, não venceu as eleições.