A hemorragia que o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon sofreu “é séria mas não é irreversível”, anunciou hoje, quinta-feira, um dos médicos que operou o líder do executivo de Israel, o neurocirurgião argentino Feliz Umansky.
“Há que esperar para ver a evolução. Fizemos tudo o que pudemos e estamos a rezar pela recuperação de Sharon”, referiu o médico à emissora Rádio Mitre, de Buenos Aires.
Umansky explicou ainda que o primeiro-ministro está “sedado, em terapia intensiva” para que “não tenha uma crise de hipertensão” semelhante à que provocou a hemorragia cerebral e levou a uma intervenção cirúrgica.
“Por agora não mais podemos dizer sobre o seu estado. Vamos mantê-lo assim durante três dias e depois, de acordo com as tomografias, vamos baixar a sedação”, salientou o neurocirurgião.
O líder do Kadima foi vítima de uma grave hemorragia cerebral, esta quarta-feira, pelo que teve de ser submetido a uma prolongada operação cirúrgica numa maratona que levou sete horas para travar o sangramento na cérebro.
