A “Construção Sustentável” é o tema das XVI Jornadas do Ambiente, organizadas pela Quercus, que decorrem hoje, sexta-feira, e amanhã, em Fátima. O objectivo é debater a necessidade de mudar a atitude na construção civil de forma a salvaguardar o meio ambiente.
O grande consumo energético nas construções das grandes cidades obriga a recorrer a fontes poluidoras com impacto ambiental negativo, explica um comunicado da associação. Diz a Quercus que, em Portugal aposta-se na “construção nova em detrimento da preservação, requalificação e reabilitação”.
Segundo o presidente da associação ambientalista, Hélder Spínola, nas Jornadas do Ambiente, a Quercus pretende falar sobre “a eficiência dos edifícios” que são construídos em Portugal, alertar para a “necessidade de aproveitar a energia solar” e discutir sobre o “próprio ordenamento do território”.
“Portugal ainda está longe de ser sustentável”, pode ler-se no comunicado, mas a situação pode ser invertida. Segundo o presidente da associação, o sector da construção deve “adoptar critérios de sustentabilidade”, por exemplo, através do uso de outros materiais e outras fontes energéticas, para minimizar as alterações climáticas provocadas pela actividade.
O debate destas e de outras questões relacionadas com o desenvolvimento de uma construção sustentável, diz Helder Spínola, pretende “não só constatar a situação”. O objectivo é também tentar estimular uma mudança por parte do sector da construção: “é um contributo para que se comecem a integrar na construção estas preocupações ambientais”, explica.
