Vilar de Mouros terminou ontem, domingo, com uma noite dedicada ao metal. Soulfly, Moonspell e Cradle of Filth deram bons concertos, sem o brilho, porém, de Iggy & Stooges. O “enfant terrible” do rock foi, sábado, o ponto alto do festival minhoto e ficará certamente na memória de Vilar de Mouros, que comemorou 35 anos de existência.

A Portoeventos, que organiza o festival, faz um balanço “positivo” desta edição, depois da do ano passado ter sido assumida como uma desilusão.

“Vilar de Mouros é para todos e não só para determinado grupo”, disse ao JPN Jorge Silva, da Portoeventos, referindo-se ao falhanço que foi a divisão de noites por géneros na edição de 2005. “Acredito que esta edição tenha marcado uma nova etapa” para Vilar de Mouros, numa altura em que se assiste a uma “vulgarização do conceito de festival”, referiu.

Em média, estiveram 22 mil pessoas em cada noite do festival, com a de sábado, com Iggy & The Stooges e Tricky como cabeças-de-cartaz, a destacar-se (25 mil pessoas). Para Jorge Silva, estes números são positivos já que “é difícil passar a barreira dos 20 a 25 mil” espectadores por noite.

A edição de 2007 já tem datas marcadas (20 a 22 de Julho) e um nome forte confirmado: Brian Wilson, dos Beach Boys.

Pedro Rios
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