A Universidade do Minho (UM) foi pioneira no lançamento da licenciatura em Engenharia Biológica. 20 anos decorridos, Eugénio Ferreira, professor do departamento, diz que o balanço “é muito positivo, tendo em conta a dificuldade em avançar, exactamente por ser o único”.

“Na altura, até equacionamos alterar o nome do curso por não ser reconhecido no país. Agora ficamos regozijados por ver tantos novos cursos de Engenharia Biológica, que vieram em seguimento do nosso”, diz o coordenador da sessão “Passado, Presente e Futuro da Engenharia Biológica”, que decorre amanhã, sexta-feira, no Campus de Gualtar, em Braga.

Até ao momento, o passado e o presente do curso foram pautados por trabalhos de excelência e valor reconhecido por diversas instituições especialistas na área da Bioengenharia, refere Eugénio Ferreira. “Na última avaliação externa, feita há três anos, a qualidade do curso foi reconhecida, ficando em primeiro lugar, em 20”, para além do “reconhecimento como excelente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior”.

O próximo grande passo do departamento de Engenharia Biológica da UM é a integração no programa “MIT-Portugal”. Para Eugénio Ferreira, este é “o mais recente e maior reconhecimento do caminho percorrido”.

O curso, que com o Processo de Bolonha passou de licenciatura a mestrado integrado (cinco anos), tem ainda “em vista o lançamento de um novo ramo: o de Biotecnologia”.

Cláudia Brandão