A cantina e a residência universitárias do Campo Alegre inauguradas em Abril do ano passado preparam-se para abrir finalmente as portas, a tempo do início do segundo semestre lectivo.

A abertura das instalações pode acontecer em Março, “se não houver contratempos”, afirmou ao JPN o administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade do Porto (SASUP), João Carvalho.

Problemas relacionados com o licenciamento das ligações dos equipamentos às redes de electricidade, gás, água e saneamento explicam o atraso na abertura de portas.

Situados nas traseiras da Faculdade de Letras do Porto, as instalações beneficiarão sobretudo os alunos dessa faculdade, mas também de Ciências e Arquitectura. Ao todo, são cerca de 10 mil estudantes que saem beneficiados.

A cantina terá 260 lugares sentados e capacidade para servir 1.600 refeições diárias. Neste momento, os alunos têm apenas o bar de Letras (sem refeições quentes) e uma cantina junto à Faculdade de Ciências, o que os obriga a gastarem mais dinheiro nos dois centros comerciais da zona e noutros estabelecimentos privados.

A residência universitária, com 248 camas e um parque de estacionamento subterrâneo com 174 lugares, custou oito milhões de euros. Baptizada com o nome de Novais Barbosa, anterior reitor da UP, vai permitir “alargar a oferta de alojamento para dar resposta a todas as solicitações, nomeadamente dos programas de mobilidade [como o Erasmus]”, explica o administrador dos SASUP.

Cantina da Reitoria vai fechar

A nova cantina ajudará também a suprir as necessidades criadas com o fecho da cantina da antiga Reitoria, que poderá ser fechada para obras até ao final do ano, “embora se reconheça que é longe e que não vá resolver o problema”.

No Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), que se prepara para mudar de instalações, deve surgir no início do segundo semestre deste ano lectivo um bar, que João Carvalho espera permitir “ultrapassar um pouco o problema” da falta de cantinas naquela zona.

Pedro Rios
prr @ icicom.up.pt
Foto: Arquivo JPN