Só um em quatro jornalistas assassinados morreram num cenário de guerra.

O relatório do Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI) apresentado terça-feira, em Londres, revela que, na última década, foram mortos dois jornalistas por semana. Em todo o mundo, mil jornalistas morreram enquanto faziam o seu trabalho. Porém, só um em quatro jornalistas assassinados morreram num cenário de guerra.

“Em muitos países, o assassinato tornou-se na forma mais fácil, barata e efectiva de silenciar as informações mais incómodas”, afirmou o director do INSI, Rodney Pinder. Em dois terços dos casos de assassínio ainda não foram identificados os alegados criminosos.

2004 e 2005 foram os anos em que mais profissionais da comunicação foram assassinados. Em conjunto, somaram 280 mortes. Iraque, Rússia Colômbia são os países com mais casos de morte de jornalistas, segundo o estudo, intititulado “Killing The Messenger: The Deadly Price of News” [PDF].