O Senado italiano aprovou, terça-feira à noite, a política de refinanciamento do contingente militar italiano no estrangeiro, nomeadamente no Afeganistão.

O chefe do governo italiano de centro-esquerda, Romano Prodi, conseguiu 180 votos a seu favor, 132 abstenções e dois votos contra. Dos 180 votos que aprovam a política de Prodi, 20 vieram dos senadores democratas-cristãos da UDC, pertencente à oposição de centro-direita.

Prodi não pôde contar com dois senadores da esquerda radical da sua própria coligação, que votaram contra o refinanciamento das missões militares italianas.

Este voto era importante para Prodi, que há um mês teve que se demitir e criar um novo governo após a não aprovação da sua proposta sobre a política externa.

Os 1.950 soldados italianos integrados na Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da NATO vão permanecer no Afeganistão, na província de Cabul e na zona oeste do país.