Deverá chegar esta semana ao Ministério da Saúde o Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/Sida, projecto que visa abrandar em 25% a incidência de vítimas do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida num prazo de 3 anos.

Portugal, o segundo país da Europa com mais casos registados de infecção pelo vírus da Sida, está cada vez mais afastado dos valores apresentados por grande parte das nações industrializadas, em que a mortalidade tem vindo a decrescer. A média de óbitos devidos ao vírus é de mil portugueses por ano. Estima-se que em todo o mundo, 40 milhões de pessoas estejam infectadas com a epidemia.

Com o aparecimento de 2.635 novos casos em 2005, traduzido numa taxa de infecção de 251,1 casos por milhão, Portugal só é ultrapassado pela Estónia, a única nação europeia que consegue a triste proeza de ultrapassar o nosso país em termos de incidência de Sida.

A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida pretende suavizar as estatísticas com este programa. É a base de trabalho que consta do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/Sida. A versão definitiva deve ser entregue a Correia de Campos esta semana, depois de compilados os contributos durante a discussão pública do documento.