Ao vencer por 3-0 os alemães do Werder Bremen, no primeiro jogo da meia-final, o Espanyol de Barcelona deu um passo de gigante rumo à final da Taça UEFA. Os catalães estão, assim, muito perto de repetir o feito da época de 1987/88, quando marcaram presença na final da prova.

Esta é, portanto, uma pequena vingança da equipa de Barcelona sobre os alemães, uma vez que nessa altura perderam o troféu com o Bayer Leverkusen.

Um golo de Moisés, aos 20 minutos, um de Pandiani, aos 50 minutos, e outro de Coro, aos 88 minutos, construiram uma vantagem que muito dificilmente o Werder Bremen conseguirá anular na segunda-mão, na Alemanha.

O Espanyol dominou o jogo quase do princípio ao fim e o Werder Bremen, a jogar com dez unidades na última meia-hora da segunda parte, nunca foi capaz de justificar o estatuto de favorito com que partia para a eliminatória. O internacional português Hugo Almeida ainda jogou os últimos quinze minutos, mas não conseguiu ajudar o ex-portista Diego, o único que criou perigo junto da baliza espanhola.

Osasuna contraria favoritismo do Sevilha

O Osasuna venceu o Sevilha, no seu terreno, por 1-0, o que permite à equipa de Pamplona partir em vantagem para o segundo jogo, e que deixa o Sevilha mais longe de conseguir chegar, pela segunda vez consecutiva, à final da Taça UEFA.

Depois de uma primeira parte sem golos, o Osasuna conseguiu marcar no segundo tempo graças a um golo de cabeça apontado pelo avançado Roberto Soldado.

O jogo ainda esteve interrompido durante sete minutos, devido à lesão do árbitro holandês Eric Braamhaar, que foi obrigado a abandonar o relvado, sendo substituído pelo quarto árbitro, Pieter Vink.

Com este resultado, manteve-se uma tradição e quebrou-se outra: o Osasuna mantém a invencibilidade no seu terreno nas competições europeias, enquanto o Sevilha sofreu a primeira derrota fora do seu estádio.