Foram muitos os que se deslocaram ao Queimódromo para assistir aos concertos de Mercado Negro e Patrice. Numa noite em que o reggae foi a palavra de ordem na Queima do Porto, os músicos cativaram a assistência pela performance em palco.

“Leoa Tigresa”, “Lua” e “Beija-Flor” foram as músicas dos Mercado Negro que melhor recepção tiveram por parte dos milhares de estudantes que marcaram presença segunda-feira à noite no recinto do Parque da Cidade. Por isso, os Mercado Negro classificaram a Queima do Porto como das melhores em que já actuaram.

O vocalista dos Mercado Negro, Messias, sublinhou que o reggae em Portugal está “de muito boa saúde”. O reggae está “efervescente” porque “transmite boas vibrações”, disse, em conferência de imprensa.

Antes da actuação, o alemão Patrice prometeu um “concerto inspirado” e o público esteve à altura. Mas foi ao som de “Soulstorm” que o entusiasmo contagiou toda a assistência. Para quem a música africana e o hip-hop são as principais influências e Bob Marley a grande referência, Patrice destaca-se pela energia em palco e pela grande interacção com a assistência.

Excesso de álcool continua a dominar as noites da Queima

Na tenda de apoio médico, os casos de pessoas alcoolizadas são os mais frequentes e também os mais graves. Há também registos de algumas entorses e cortes do pessoal que está a trabalhar no queimódromo.

A coordenadora do apoio clínico, Inês Filipe, diz que “as pessoas deviam ter consciência de que quando estão a passar da marca têm que parar”. “Jantar bem, comer ao longo da noite, beber água nos intervalos e não beber sempre álcool” são as recomendações da coordenadora para evitar os excessos.