“Normalmente quem fala nunca nos viu e quando nos vê ao vivo depois, se calhar, fica com uma opinião diferente. Estamos muito tranquilos em relação a isso porque fazemos o nosso trabalho. Gostamos muito daquilo que fazemos”. É assim que Paulo Vintém reage às críticas que têm sido feitas à inclusão dos D’ZRT no cartaz da Queima do Porto 2007.

“Vamos lá estar para quem gosta de nos ouvir e para quem lá vai estar que não gosta de nos ouvir também. Vamos fazer o nosso trabalho de igual forma”, afirma o “Topê” da série juvenil “Morangos com Açúcar”.

A um dia do concerto dos D’ZRT na sexta noite da Queima das Fitas do Porto, Paulo Vintém, um dos elementos da banda, reconheceu que “é gratificante” actuar no palco do Queimódromo porque as audiências são sempre numerosas e porque marca o início da tournée da banda. “Tem um significado grande para nós”, diz.

Actuar no palco da Queima das Fitas implica passar de um público juvenil, maioritariamente fã da “boys band” portuguesa, para um público universitário. O que não deixa de ser “um desafio”, embora Paulo Vintém defenda que nos concertos têm visto “públicos de várias idades não são só os mais novos”.

Com mais de 200 mil discos vendidos, Paulo Vintém revela que o segredo do sucesso dos D’ZRT está na sua identidade. “Nós em palco somos aquilo. Cada um de nós tem a sua personalidade, somos diferentes, mas somos nós, somos verdadeiros e penso que isso é o mais importante”.

A criação da banda na série da TVI e a consequente exposição mediática foram um grande impulso. “Depois disso todo o trabalho foi nosso”, assegura. “Tudo aquilo que nós conseguimos saiu da nossa cabeça”.