Mostrar à comunidade estudantil os malefícios do tabaco foi o grande objectivo do rastreio realizado esta manhã, no Dia Mundial Sem Tabaco, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). O Núcleo Ambiental da FEUP organizou o rastreio, que decorreu entre as 10h e as 13h, no átrio junto ao bar dos alunos.

“É importante porque é uma faculdade com 6 mil alunos e tem um grande número de fumadores. Muitas pessoas não estão informadas o suficiente sobre as doenças que podem advir do tabaco”, explicou Mariana Dias, do Núcleo Ambiental da FEUP,

A curiosidade levou muitos estudantes, fumadores e não fumadores, a fazer o rastreio. “Vim participar porque, uma vez que não sou fumador, queria saber como é que estão os níveis de monóxido de carbono no meu sangue e para saber se é grande a influência que tem o fumo do tabaco sobre os fumadores passivos como eu”, disse Eduardo Pinto.

Até ao meio-dia, pelo menos, 50 pessoas fizeram o rastreio. Mariana Dias assegura que a adesão “tem sido boa”. Depois de fazer o rastreio, Filipa Soares considerava a iniciativa importante “para a gente ter consciência de como estão os nossos pulmões”.

Consoante os níveis de monóxido de carbono, os alunos podiam ser classificados como não fumadores, fumadores leves, activos ou muito activos.

O rastreio contou com o apoio da Administração Regional de Saúde do Norte e do Serviço de Pneumologia do Hospital de S. João do Porto.

“FEUP sem Fumo”: uma medida apoiada

Não é permitido fumar nos espaços fechados da FEUP desde Novembro de 2005. O bar da biblioteca é excepção. A ideia é proteger a saúde dos não fumadores. Dos estudantes, fumadores e não fumadores, entrevistados pelo JPN, todos se mostraram favoráveis à medida “FEUP sem fumo”.