A Câmara de Caminha qualifica de “desculpas infundadas e estéreis” as enunciadas pela empresa Portoeventos e pela Junta de Freguesia de Vilar de Mouros para a não realização da edição deste ano do mais antigo festival português.

Afirmando, em comunicado, que “sempre apoiou a realização do festival”, mesmo apesar de “ter sido afastada” do protocolo firmado entre junta e Portoeventos, a autarquia diz que garantiu, em Janeiro deste ano, o apoio “nos moldes dos anos anteriores” (60 mil euros e apoio logístico).

“Como é fácil de concluir a não realização do festival deve-se a uma decisão mais uma vez unilateral dos seus promotores, eventualmente por inépcia, falta de capacidade para obtenção de patrocínios, ou outro tipo de problemas, já do domínio público, de dívidas ou compromissos não cumpridos entre os próprios e terceiros que não comentamos, pois não é essa a nossa função nem a forma de estar”, conclui a nota de imprensa.

Acrescenta que a câmara e “os dinheiros públicos da autarquia não servem, nem podem servir, para cobrir prejuízos de terceiros, nomeadamente de privados e promotores que visam e têm como fim o lucro e interesses comerciais incompatíveis, com os interesses públicos que as autarquias visam e devem preservar”.