“Compromisso com a Inclusão”. É este o nome da nova plataforma que quer desenvolver projectos inovadores de intervenção social na Área Metropolitana do Porto (AMP), principalmente de apoio aos mais desfavorecidos, como idosos e toxicodependentes em situação de pobreza.

A carta de princípios da plataforma foi apresentada esta quarta-feira, Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, durante o colóquio “O Terceiro Incluído”. A plataforma nasce da associação de sete instituições da AMP, uma área com fortes desigualdades sociais.

Segundo o padre José Maia, da Fundação Filos, uma das entidades participantes, a carta de princípios visa “um compromisso com a inclusão, indicando uma filosofia de trabalho ao conjunto de instituições, e leva a identificar prioridades de cada um dos concelhos que se identificam com este projecto”.

José Maia espera que até ao Natal cada um dos 14 concelhos da AMP tenha um representante na plataforma.

Aproveitar prédios devolutos

Um dos objectivos desta plataforma é aproveitar os prédios devolutos existentes na AMP e adaptá-los a equipamentos sociais, criando, por exemplo, residências assistidas e partilhadas, como já existe em Braga. Outras ideias passam pela criação de centros de acolhimento e de abrigo para toxicodependentes em “fim de linha”.

A “Compromisso com a inclusão” nasceu através da iniciativa de sete instituições de solidariedade da AMP: Fundação Filos, Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos, Agência Piaget para o Desenvolvimento, Benéfica Previdente, Norte Vida, Santa Casa da Misericórdia da Trofa e a Associação Ermesinde de Cidade Aberta.

Na primeira semana de Novembro, em Ermesinde, será realizado um debate, em que vão ser tratados assuntos ligados com a plataforma.