A terceira edição deste Festival de música barroca, que arranca esta sexta-feira, reúne os grandes intérpretes da música antiga num programa variado. Até 18 de Novembro, os vários concertos percorrem o final do Renascimento até ao Classicismo. A época de Ouro do Barroco e o produto da sua influência no século XX vão ser também abordados neste ciclo musical.

La Petit Bande abre o festival. Esta é uma orquestra belga com prestígio internacional na interpretação de peças de música antiga ganho ao longo de mais de trinta anos de existência.

Ao longo de dez dias, vão passar pela Casa da Música outras orquestras, intérpretes de instrumentos de época, como o cravista Marcos Magalhães, entre outros.

Fonte do gabinete de comunicação da Casa da Música afirma que o objectivo de um ciclo de música com estas características é “divulgar uma época que, em termos musicais, foi determinante para a evolução da música até aos nossos dias”. O facto de o ciclo do barroco ir na terceira edição reflecte “a grande adesão e o apreço do público” nos anos anteriores.

“Muitos dos temas que hoje ouvimos em andamento ligeiro no nosso dia-a-dia são, na verdade, originais de compositores barrocos”, o que prova que a “música barroca não é ‘antiquada’”, diz a mesma fonte.

O preço dos bilhetes oscila entre os cinco e os vinte euros. Os jovens até aos 25 anos têm 20% de desconto.