Não é um museu clássico como o Museu da Ciência da Universidade do Porto, criado em 1996, mas inacessível ao público, mas é um esforço de aproximar as pessoas da ciência. A partir desta segunda-feira, primeiro dia da Semana da Ciência e da Tecnologia, a reitoria da Universidade do Porto, na praça Gomes Teixeira, conta com um novo espaço constituído por vários módulos interactivos que explicam uma série de fenómenos físicos, químicos e biológicos.

O espaço é constituído por três salas que no século XIX foram o laboratório de química da antiga Faculdade de Ciências. Várias experiências convidam o público a navegar no mundo da ciência. Desde espelhos que criam ilusão óptica, hologramas, microscópios a pilhas humanas, uma bola que “levita”, o museu oferece um vasto leque de oportunidades para os visitantes conhecerem mais a fundo este mundo.

O director do Museu da Ciência, Luís Bernardo, disse ao JPN que está apenas exposta a parte prática do museu, já que não havia espaço suficiente para o resto da exposição. Disse ainda que o museu receberá visitas guiadas para escolas que devem ser marcadas previamente.

Para além das experiências, o espaço oferece ainda elementos decorativos que chamam a atenção do visitante: pode ver-se numa das paredes do museu a planta da antiga Faculdade de Ciências, uma fotografia de uma das salas da exposição no século XIX, quando ainda fazia parte do laboratório de química da faculdade, uma amostra do chão original do edifício e ainda alguns desenhos das próprias peças expostas.

O museu estará aberto nos dias úteis, das 14h00 às 19h00, e a entrada é gratuita.