A partir desta segunda-feira, informação, debate e opinião vão preencher, durante 24 horas por dias, a grelha programativa da RNTV (Região Norte Televisão), um projecto da Tvtel cujo arranque chegou a estar previsto para Setembro.

“É um canal especificamente de informação com cobertura regional”, com a “principal missão de dar voz à região Norte”, descreve o administrador da Tvtel, Paulo Pereira. O foco inicial vai para o Grande Porto, mas nos “próximos dias” outros distritos do Norte vão ter presença nos programas e noticiários.

O administrador garante que este é um “projecto mais ambicioso” do que a extinta Invicta TV, canal adquirido pela Tvtel, juntamente com parte dos seus conteúdos, em Janeiro.

Paulo Pereira diz, contudo, que os “erros” das televisões centradas no Norte que a antecederam (Invicta TV e NTV) serão tidos em conta. Garante que a RNTV “aprendeu com os erros”: terá um “perfil muito bem definido” e “os pés muito bem assentes na terra”, apesar da “ambição” do projecto. Os meios técnicos e humanos estão “ajustados” às necessidades.

Estar entre os mais vistos

“Preferimos andar mais devagar agora e ter o ano de 2008 para melhorar”, explica. O objectivo é estar entre os 10 canais mais vistos da Tvtel. Depois dos primeiros seis meses de funcionamento, Paulo Pereira quer começar a negociar a emissão da RNTV noutras operadoras.

O RNTV ocupa o número 19 das grelhas de cabo, fibra e satélite da Tvtel. Entre os seus jornalistas estão Fátima Torres, José Cruz e Andreia Carneiro. No painel de comentadores figuram nomes como o médico legista Pinto da Costa, o vereador da CDU na Câmara do Porto Rui Sá e o socialista Narciso Miranda.

A redacção, que funciona na zona industrial do Porto, conta ainda com estagiários da Universidade Fernando Pessoa.

Mais dois canais em breve

A RNTV vai disponibilizar alguns programas e emissão contínua no seu site nas próximas semanas.

Em Janeiro e Fevereiro devem ser anunciados dois novos canais da Tvtel. Ainda não se conhecem que conteúdos serão emitidos. Paulo Pereira diz apenas que vão partilhar infra-estruturas técnicas e ter equipas de produção e direcção próprias.