É o único candidato para presidência da FAP do próximo ano. Está praticamente eleito. Qual vai ser a aposta forte do seu mandato?

Pretendemos uma representação estudantil eficaz, um tema que este ano fazia parte do mandato da federação e continuamos a entender como uma aposta. O objectivo é criar uma matriz de relação de cooperação entre entidades públicas ou privadas que tragam benefícios em primeira instância à FAP, às associações inscritas na FAP e aos estudantes da federação e da academia.

Qual será a sua principal missão?

Proporcionar uma qualidade de vida estudantil. Este é o tema-chave, que consegue integrar todo o trabalho desenvolvido pela FAP e dar uma coerência das várias áreas (FAP Social, FAP Desporto, FAP Cultura) e a questão da empregabilidade. Tendo em conta esta qualidade de vida estudantil, conseguimos dar resposta àquilo que são as maiores preocupações dos estudantes da academia.

Em termos fiscais quais são as suas expectativas para o próximo ano?

É nosso objectivo dotar a federação de um conjunto de ferramentas e dispositivos que lhe permitam ganhar uma sustentabilidade e uma viabilidade económico-financeira que neste momento não tem. A FAP recuperou este ano de um período de algum constrangimento financeiro e acho que isso é de conhecimento público. Só este ano foram pagos 380 mil euros em impostos. Mas temos algumas soluções, como a implementação de processos de qualidade dentro da federação, para que a FAP possa ter um crescimento sustentado.

Algum projecto ao nível da divulgação e da captação da atenção dos alunos?

Há uma preocupação na formação e imagem, que a FAP já vinha desenvolvendo neste sentido. Procuraremos lançar uma vez mais o “Porto Académico”, em formato físico, em papel, e também o portal on-line “Porto Académico”. Pretendemos também dotar a instituição de uma revista científica. Essencialmente, criar uma rede de aproximação aos estudantes, fazendo com que se sintam identificados com a FAP e próximos dela.

Em termos de infra-estruturas para os estudantes, o que é que está previsto?

Temos a preocupação de valorizar espaços e equipamentos da federação, mas também dotar a academia de um conjunto de espaços que estejam ao serviço dos estudantes. O Pólo Zero é uma bandeira. A Câmara do Porto fez um esforço de levar o concurso público para a frente para tentarmos arrancar com o Pólo Zero o mais rapidamente possível.

Quais foram os critérios de escolha dos membros da sua lista para a Direcção, Concelho Fiscal e Assembleia-Geral?

Mérito das pessoas e o trabalho que têm vindo a desenvolver na academia. Estou certo que consegui encontrar um conjunto de pessoas muito válido para desenvolver um projecto.

E a representatividade dos subsistemas do ensino superior está assegurada?

Em termos gerais, o ensino superior está representado. Há uma não representação do ensino superior privado, mas é meramente conjunctural. Os colegas terão a oportunidade de dar o seu contributo e de colaborar no crescimento da federação.