O reitor da Universidade do Porto (UP), Marques dos Santos, considera benéfica uma possível agregação das actuais 14 faculdades, sem a extinção de nenhuma delas. “Não haverá nenhuma fusão”, garantiu.

Em declarações ao JPN, o reitor refere que é possível haver uma agregação das faculdades em unidades denominadas de escolas, mas sublinha que o processo que poderá conduzir a passagem da UP a fundação “está a começar”. Está prevista a conclusão de um documento base sobre o assunto até ao fim de Fevereiro, o qual será submetido a discussão pública em Março.

Segundo o reitor, a manchete desta quinta-feira do “Jornal de Notícias” (JN), segundo a qual existiria um “projecto de fusão” que poderia reduzir a UP a cinco faculdades, “é de uma incorrecção inacreditável”.

Segundo Marques dos Santos, actualmente 15 a 20% dos membros da Assembleia Estatuária são contra a agregação das faculdades. “Vamos discutir, não vamos impor nada”, diz.

Críticas de um ex-reitor

Novo figurino

Segundo o JN, é “muito provável” que o novo figurino da UP se baseie em cinco grandes escolas: Ciências Físicas e Engenharia, Ciências da Saúde (Dentária, Desporto e Medicina), Ciências da Vida (Abel Salazar, Farmácia, Biologia e parte da Engenharia), Ciências Sociais (Direito, Economia, Psicologia), Humanidades e Artes. A autonomia das instituições passaria para este nível médio de agregações.