O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu esta sexta-feira que os sectores público e privado “podem funcionar em paralelo”. O Chefe de Estado, que tinha inaugurado minutos antes a primeira unidade do Instituto CUF no norte do país, do Grupo José de Mello Saúde, defendeu “o direito básico” à saúde e frisou que “ninguém pode ficar excluído por falta de recursos financeiros”.
Confrontado com as manifestações em relação ao sistema nacional de saúde, Cavaco apelou à calma e serenidade. “Quando surgem os problemas, é preciso encará-los de forma serena, num diálogo construtivo e recolhendo a experiência daqueles que contactam diariamente com os doentes”, disse.
Mais de mil novos empregos”
O instituto CUF de Matosinhos representou um investimento de 50 milhões de euros. Durante a cerimónia de inauguração, que contou também com a presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, o presidente da José de Mello Saúde, Salvador de Mello, revelou que a empresa pretende investir 350 milhões de euros nos próximos três anos, o que vai gerar “mais de um milhar de novos empregos qualificados e especializados”.
A nova unidade de saúde conta com uma máquina de Ressonância Magnética Aberta, única no país, que facilita o tratamento de doentes com problemas de claustrofobia ou obesidade e permite ver filmes ou ouvir música durante o exame.
Segundo Salvador de Mello, a construção do Hospital CUF Porto arranca ainda durante o primeiro semestre de 2008. A obra deverá estar concluída em 2010.
