Um dia antes do quinto aniversário da invasão do Iraque, o Movimento pela Paz, uma plataforma de associações e organizações cívicas do distrito do Porto, fez questão de assinalar a data com uma acção de sinalização na Praça da Batalha.

Daniel Vieira, do movimento, afirmou ao JPN que esta é a quinta iniciativa do género e refere que a luta vai “manter-se até considerarem que o massacre do povo iraquiano terminou”. “É fundamental fazer estas acções enquanto, dia após dia, os ataques contra civis no Iraque se mantiverem”.

Um dos episódios que marcou o início da Guerra do Iraque há cinco anos foi a Cimeira das Lajes. Daniel Vieira acusa Portugal de ser “cúmplice” nesta guerra e exigiu “que o Governo português cumpra a Constituição, defendendo uma política de paz e desenvolva esforços diplomáticos e políticos para acabar com a guerra e as agressões ao povo iraquiano”.

Daniel Vieira defende que o Movimento pela Paz é contra todo o tipo de terrorismo, mas critica mais veementemente o “terrorismo de Estado”, que, diz, é o que está a acontecer no Iraque.

Amanhã, dia 20 de Março, passam cinco anos da ocupação americana do Iraque.