O II Seminário Internacional sobre Mediações de Cultura: Cidades, Patrimónios e Globalização foi organizado pelo Centro de Estudos das Tecnologias, Artes e Ciências da Comunicação (CETAC.COM) e pelo Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (ISFLUP) tendo em vista o reforço de uma “rede de cooperação para a investigação e o ensino” entre a Universidade do Porto (UP) e um grupo de universidades estrangeiras.

De 23 a 29 de Março, os participantes tiveram como objectivo “articular de um modo particular a reflexão teórica, a discussão interdisciplinar e a formação intensiva, in-progress, em torno de quatro eixos: ‘patrimonialização’ e ‘des-patrimonialização’; paisagens e urbanidades; territórios culturais e públicos e imagens e representações”, que deram origem aos quatro ateliês dos grupos de trabalho.

Universidades convidadas:

  • – Universidade de Avignon e da região do Vaucluse (UAPV, França)
  • – Universidade do Quebeque em Montreal (UQAM, Canada)
  • – Univesidade de Manouba (UM, Tunísia)
  • – Escola Politécnica de Arquitectura da Argélia

Devido à grande abrangência temática, à forte componente multidisciplinar e à intensiva metodologia de trabalho adoptada, o seminário destinou-se a “docentes e investigadores universitários” e a “estudantes de formação avançada nas áreas das ciências da informação e da comunicação, sociologia, semiologia, história, museologia, arquitectura e economia”.

Os participantes foram, por esta razão, indicados pelos professores e investigadores, portugueses e estrangeiros, envolvidos na coordenação do seminário. “Tinha de ser um grupo restrito e especializado, tendo em conta o método de trabalho que queríamos aplicar”, explicou a professora Maria do Rosário Saraiva, da organização.

O colóquio de abertura, que decorreu no dia 24, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, marcou o arranque oficial dos trabalhos do seminário. Após a apresentação dos investigadores anfitriões e convidados, as intervenções e debate posteriores permitiram aos participantes um melhor esclarecimento dos objectivos propostos para cada área de trabalho e, por conseguinte, qual o ateliê em que gostariam de participar.

Durante a semana, o seminário organizou-se através da divisão de actividades em dois campos de acção: ateliês intensivos de imersão empírica urbana, considerados a “actividade nuclear do seminário”, da parte da manhã e plataformas de interacção em instituições culturais, através de visitas guiadas, durante a tarde.

Para o encerramento do seminário, os participantes regressaram ao Salão Nobre da Reitoria da UP, dia 29, onde apresentaram os resultados dos trabalhos desenvolvidos nos ateliês e os debateram entre todos.