Aproximadamente 17,6 milhões de nepaleses estão convocados para escolher os membros da Assembleia Constituinte do país asiático. As eleições que vão decidir o futuro do país têm como principal objectivo abolir a monarquia.

Cerca de 800 observadores de 28 organismos internacionais vigiarão o desenvolvimento do processo eleitoral, 120 dos quais da União Europeia – o grupo mais numeroso – e outros 60 ao Centro Carter, dirigido pelo ex-presidente norte-americano Jimmy Carter.

A corrida às urnas tem sido assombrada pela violência, tendo morrido oito pessoas na última semana em sequência de confrontos entre a polícia e apoiantes das facções politicas. O rei Gyanendra já se dispôs a aceitar o “veredicto do povo” do Nepal e pediu aos cidadãos que participem nas eleições de maneira “livre e justa”.