Bruno China nunca jogou por outro clube. Apenas pelo Leixões. Aos 25 anos, o médio formado na equipa de Matosinhos foi promovido recentemente a capitão, por ordem do novo treinador, António Pinto. Sente como ninguém o clube e não tem dúvidas ao afirmar que “tudo o que envolve o Leixões é especial”.

Nascido e criado em Matosinhos, Bruno China personifica o verdadeiro amor à camisola. É, no fundo, um adepto dentro de campo. “Sou de Matosinhos, sempre joguei aqui, este é o meu clube, o clube do coração”, diz.

A presente época tem sido muito importante para China. Para além de se ter tornado capitão do Leixões, o médio tem sido presença assídua no onze de António Pinto. A confiança no jogador é muita e o número 14 do Leixões já participou em 27 jogos esta temporada. É o jogador com mais minutos em campo e isso diz bem da importância do médio.

Para Bruno China, “o Leixões é um clube diferente dos outros” pois “tudo o que o envolve é especial, sobretudo a massa associativa”. São, de facto, termos indissociáveis. Falar do Leixões implica sempre, mas sempre, falar dos adeptos. “A massa associativa é a maior força do Leixões, acompanha o clube para todo o lado. Estão sempre prontos para ajudar”, confirma Bruno China.

Nuno Silva é defesa central e sub-capitão do Leixões. Na ausência de Bruno China, é ele quem manda dentro de campo. Em 11 épocas, jogou oito no clube de Matosinhos. Apenas teve passagens pelo Elvas e pelo Penafiel, mas é no Estádio do Mar que se sente feliz. “É o clube onde passei as maiores alegrias da minha carreira”, refere.

O 27 de Matosinhos não tem dúvidas em afirmar que os adeptos são a maior força do clube e é isso que faz do Leixões “um grande no meio dos pequenos”. Vá para onde for, Nuno Silva levará sempre na memória os grandes momentos que passou no clube, sobretudo “a vitória em Belasica para a Taça UEFA e a presença no Jamor”.