De uma lista de 24 medidas possíveis para melhorar a qualidade do ar, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) obteve um “talvez” a 12 delas por parte das autarquias e outros agentes envolvidos no processo de redacção do Programa de Execução, que deverá estar pronto até ao final do ano.

A redução da velocidade em auto-estradas e itinerários completares (chegou a ser avançada como hipótese a diminuição para 80 quilómetros por hora a velocidade máxima de circulação na Via de Cintura Interna, no Porto), a construção de parques de estacionamento na periferia das cidades e zonas de emissões reduzidas ou de circulação taxada foram algumas das medidas propostas no Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região do Norte [PDF], apresentado em Outubro de 2007, que não mereceram a aprovação dos vários agentes.

O objectivo é dentro de um ano ou dois não haver ultrapassagens dos valores limite, afirmaram, esta terça-feira, responsáveis da CCDR-N e da Universidade de Aveiro (UA), instituições que estão a reunir com câmaras municipais, empresas como a Metro do Porto e a STCP e associações empresariais e industriais. “Fiquei bastante agradada com a maneira como as entidades participaram”, disse Ana Isabel Miranda, docente da UA, aos jornalistas.

Informação na Net

Na região Norte, as preocupações da CCDR-N recaem nas partículas e no ozono, com efeitos na saúde, particularmente, para quem sofre de doenças respiratórios ou cardiovasculares. Quanto ao ozono, os técnicos alertam para a sua maior concentração nos períodos de maior calor.

Este Verão, os técnicos da UA esperam que os níveis de ozono sejam mais altos que no ano passado. Nesse sentido, apelam à população, em especial aos grupos de risco, que consultem a informação disponibilizada hora a hora na Internet no site QualAr, do Instituto do Ambiente.