O anúncio por parte do Governo da possível introdução de portagens em várias Scuts (Sem custos para os utilizadores) levou à criação de movimentos anti-portagem em vários pontos do país. Após a realização de estudos financiados pelo Governo o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou portagens em três das sete Scuts existentes: Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata.

Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, em Outubro de 2005, anunciava que as Scuts poderiam ser uma novidade em 2006, após a realização de estudos complementares. O anúncio provocou uma onde de contestação por parte das populações servidas pelas estradas sem custos.

Os movimentos contra as portagens não são novos e procuram defender os habitantes das regiões de pressões existentes desde a altura dos governos de Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes. José Carlos Barbosa, actual porta-voz do movimento Alto Minho Contra as Portagens relembra o dia coma esperança que o protesto resultasse e sensibilizasse o Governo para os problemas da população”.

As populações das zonas envolvidas na polémica organizaram-se ao longo dos últimos quatro anos. Os diversos movimentos contaram, por vezes, com o apoio das autarquias locais. Exemplos disso são Defensor Moura, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo ou António Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia.

O passado dia 24 de Maio colocou, de novo, no mapa mediático a questão das Scuts. A luta contra a implantação de portagens foi organizada por um conjunto de movimentos que se uniram. As comissões de utentes recolheram, através de um abaixo-assinado, mais de 60 mil assinaturas.