O Observatório de Ciberjornalismo da Universidade do Porto distinguiu esta sexta-feira o que de melhor Portugal produz no jornalismo online. O júri atribuiu ao Público.pt o prémio “Excelência Geral em Ciberjornalismo”.

Os outros vencedores:

Breaking News: Assalto ao BES no Público.pt.
Reportagem multimédia:A Morte Lenta do Gelo Eterno“, no “Jornal de Notícias”;
Videojornalismo:Caminho onde o morto matou o vivo“, no Portugal Diário;
Infografia digital:
Assalto ao BES no Sol

O dossiê “Prostituição no Porto“, da autoria de Bárbara Oliveira e Marisa Pinho, publicado no JPN, venceu na categoria Ciberjornalismo Académico.

Os prémios foram atribuídos pelo Obciber, o Observatório de Ciberjornalismo do Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação, das universidades do Porto e de Aveiro.

Grande evolução no jornalismo online

Depois da entrega dos prémios, Mark Deuze, professor de Jornalismo e Novos Media na Universidade Leiden, na Holanda, e de Telecomunicações na Universidade do Indiana, EUA, participou no congresso por videoconferência.

Traçando o caminho dos ciberjornais nos últimos sete anos, Deuze utilizou o Público.pt e o site do New York Times como exemplos. Há sete anos, embora os trabalhos desenvolvidos fossem “fantásticos para a altura”, as redacções online “trabalhavam muito distantes das restantes”. Actualmente, estão já a ser integradas no “centro de operações principal”.

O autor referiu o caso do New York Times, que “há sete anos tinha cinco ou seis pessoas a publicar o jornal na cave de um antigo edifício e quase ninguém sabia da sua existência”.

Hoje, o jornalismo está a adaptar-se à Internet que produz um tipo de cultura diferente, a “cultura digital”. Todas estas mudanças tornaram os sites noticiosos “muito bons e muito elaborados” e o jornalismo incorpora uma função “mais interactiva”.