O Global Village é o programa de voluntariado da Habitat for Humanity (HFH). Encontra-se em mais de 40 países, incluindo Portugal. Para a sua formação, os membros dos grupos de trabalho pagam os custos da viagem, seguro, comida, hotel e uma contribuição de cerca de 350 dólares, que será usada na construção de casas no país para onde irão como voluntários.

Ao todo, uma viagem até Portugal pode custar, a um voluntário americano, cerca de três mil euros. No entanto, os voluntários não consideram que a viagem seja assim tão cara. Amanda, líder de um dos grupos internacionais que já passou por Portugal, não se arrepende da escolha e refere que, apesar do dinheiro desembolsado, faz mais sentido viajar desta forma.

O grupo de voluntários do Montana, que Amanda lidera, teve como tarefa pintar as paredes da casa e ajudar a pavimentar o interior da habitação de Monsul, com tijoleira e parquet. Prometem repetir a experiência tão cedo quanto possível, integrando, novamente, o programa Global Village e partindo à descoberta de outro país para construir.

Voluntários do Rock

Os voluntários do Montana tiveram a ajuda, durante alguns dias, de um grupo de jovens voluntários portugueses, que também participaram na construção da casa de Monsul. Catarina, estudante da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), faz um balanço positivo da experiência e explica o que mais a surpreendeu.

Já Cláudia, também estudante da FMUP, recorda o empenho dos voluntários que participaram no projecto.

Os voluntários portugueses pertencem ao clube de fãs de uma banda de rock e decidiram ajudar a nível local, depois de o grupo musical lhes ter dado a conhecer as actividades da Habitat for Humanity. O grupo estabeleceu um projecto de angariação de fundos denominado “The House That The Echelon Built”, cujos donativos revertem na sua totalidade para a organização.