A 30ª edição do Fantasporto ainda não é garantida, mas aquilo que será a Fundação Fantasporto “já está em marcha”, afirmou Mário Dorminsky, em conferência de imprensa. Com efeito, nos últimos dias inscreveram-se cerca de 80 pessoas como Amigos do Fantas. “Nós precisamos muito que o Estado e a autarquia olhem para o festival como ele é de facto: um serviço público”, ideia também reforçada na sessão de encerramento do festival.

O director do festival afirmou que não está na altura de “estender a mão, mas [de] criar parcerias”. Destacou, assim, o papel de divulgação turística do Norte e mesmo de Portugal pelo Festival de Cinema Internacional do Porto.

Para comemorar os 30 anos de “Fantas”, irá estar disponível na FNAC uma colecção – “30 anos, 30 filmes” – de algumas das melhores películas cinematográficas que marcaram o festival. Está previsto para dia 30 de Abril um jantar/leilão, no qual serão leiloadas obras de artistas de renome nacional a favor do Fantasporto.

Beatriz Pacheco Pereira, também organizadora do festival, realçou o sucesso do ciclo de Cinema e Arquitectura e anunciou a proposta para o próximo Fantasporto: “Robótica e Cinema”. O trabalho do cineasta português Luís Galvão Teles irá ser reconhecido com uma retrospectiva no próximo ano.

Considerado pela revista “Variety” um dos sessenta mais importantes festivais do Mundo, Mário Dorminsky, na sessão de encerramento, confessa ainda estarem “à espera” de consideração por parte do Estado.