James Sturm, autor de obras como “The Golem’s Mighty Punch” e co-fundador do Center For Cartoon Studies , deu esta quarta-feira, ao princípio da tarde, uma conferência com o título “A Life In Comics”, na Escola Superior de Arte e Design (ESAD) de Matosinhos. Uma iniciativa que concluiu o workshop leccionado por Sturm na instituição.

A conferência durou cerca de 30 minutos e teve como assunto central a carreira do artista americano, que fez algumas considerações sobre as suas influências na Banda Desenha (BD) e a sua técnica de desenho.

Como incentivo para jovens que queiram entrar no meio, Sturm salientou que a BD é “ainda uma arte jovem” na qual se pode “ser brilhante mesmo com capacidades técnicas apenas razoáveis”. O artista destacou o cunho historiador da sua obra ao afirmar que “como artista de BD” se pode ser, também, “historiador, crítico social, um monte de coisas”. Afinal, a “história” é sempre uma “estória”.

Ao fim da tarde, Sturm marcou presença na livraria Mundo Fantasma, no Centro Comercial Brasília, onde está patente uma exposição dos seus trabalhos, nomeadamente, as páginas originais das três obras que compõem a nova colecção do artista: “James Sturm’s America”.

A conferência na ESAD deu-se perante um auditório razoavelmente cheio, se bem que, segundo alguns alunos da instituição, “para os padrões da ESAD” encontrava-se “vazio”. “Na maior parte das vezes há gente sentada no chão e tudo”, explica a estudante Maria Ferreira.

Ao fim da tarde, Sturm marcou presença na livraria Mundo Fantasma, no Centro Comercial Brasília, onde está patente uma exposição dos seus trabalhos. Público de todas as idades reuniu-se no espaço para pedir autógrafos e esboços e para admirar as páginas originais das três obras que compõem a nova colecção “James Sturm’s America”.

Em entrevista ao JPN, Sturm mostrou “admiração” pelos alunos da ESAD, atribuindo-lhes “receptividade, foco e habilidade de concentração”. O americano exprimiu também agrado pelo estado actual da BD : “é agradável para alguém que fez parte da geração que lutou tão arduamente para o reconhecimento da BD ver que esta agora tem cachet literário, sem ter perdido as suas raízes de genre.”