Na semana em que o Porto assinala o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o JPN quis perceber se os portugueses estão bem informados acerca dos seus direitos e deveres.

Grande parte dos cidadãos considera-se bem informado sobre estas questões. Destacam, no entanto, um problema: a falta de tempo para aceder a todos os dados disponíveis.

Cecília Pires, empregada de limpeza, confirma esta tendência. Tem a consciência que existem inúmeras fontes de informação, mas queixa-se da falta de tempo para aprofundar conhecimentos.

Também a advogada Helena Almeida salienta que a divulgação é suficiente, algo que é provado pelo progressivo aumento das queixas por parte dos consumidores. Para a advogada, os cidadãos, por estarem mais conscientes dos seus direitos, “começam a usar os meios que têm para reclamar e a ter noção das instituições que existem” para o efeito.

Joana Almeida é tradutora. Garante que está bem informada e que sabe onde se dirigir caso precise de reclamar de algum serviço. Também ela considera que a informação existente é suficiente e acredita que o problema reside, muitas vezes, nos próprios portugueses.